2011/08/15

Há dias, na praia 19, fiz nudismo pela primeira vez, e estava eu tranquilamente no banho quando um gajo, que se encontrava a uns 20 ou 30 metros de mim, se foi aproximando e me veio dizer "olá"...
Como não lhe dei conversa e fui para a toalha, voltou a fazer o mesmo na segunda vez que fui ao banho (já de calções), mas desta vez com um "está fria!", no qual já se percebeu o sotaque brasileiro.
Acabámos por ficar os dois em amena cavaqueira à beira-mar, e a conversa até foi bastante interessante.
Mas achei tudo aquilo estranhíssimo, especialmente porque ele estava com um grupo de 6 ou 7 amigos, entre eles um casal com um filho de 8 anos; e parece-me que é preciso ser muito mente-aberta para levarmos crianças daquela idade para uma praia de nudismo, com amigos gays que se afastam do grupo para ir meter conversa com um gajo que está a tomar banho nu...
Serei eu conservador demais?
Crónicas da praia 19, ao som de Beira-mar (Maria Bethânia).

11 comentários:

  1. podia ser a família dele, uma família com uma mente muito aberta.
    não sei se será conservadorismo a mais ou não, mas também me parece uma situação estranha. A conversa foi interessante? :D

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  2. também acho que a famíla é demasiado liberal.

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  3. Não me parece que sejas conservador demais mas a mente aberta do tipo e família roça quase o demente.
    (nem quero imaginar as perguntas que a criança possa fazer)

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  4. Os brasileiros não têm problema algum em abordar as pessoas, numa situação dessas, ao contrário dos portugueses, que tantas vezes, com vontade de meter conversa, se acanham e acabam por ficar frustrados.
    O facto de estar integrado num grupo alargado de pessoas, que incluía um casal com o filho, não me parece nada especial, nem indicia que seja uma família; pode e deve ser um grupo de pessoas amigas, entre as quais se integrava o casal em causa, e que considera a homossexualidade, um assunto normal.

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  5. Concordo em pleno com o Pinguim. Subscrevo-lhe todas as palavras.

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  6. É possível!
    A normalidade de tudo está na forma como o encaramos.
    =)

    Um abraço grande

    http://rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/

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  7. S:
    A conversa foi interessante e, segundo ele me disse, o grupo era de amigos.

    gato:
    Também os achei demasiado liberais, mas porque não estou preparado.

    Mike:
    Suspeito que a criança já não deve fazer perguntas...

    pinguim:
    Acho que fizeste a análise correcta, mas a maioria de nós ainda não está nesse patamar, por isso é que acho importante partilhar estas experiência para que possamos ouvir as opiniões de uns e outros.

    Alexandre:
    Reitero o que disse ao pinguim.

    Rabisco:
    A palavra normal tem um significado diferente daquele que habitualmente lhe damos. Normal é o que está de acordo com "a norma", e esta situação não é muito normal para a maioria se nós, mas, provavelmente, temos que encara-la com mais naturalidade.

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  8. Penso que seja precisamente isso.
    Era o que queria dizer...

    A forma como olhamos para tudo à nossa volta, por vezes, necessita de uma menta mais aberta do que na realidade temos...

    Abraço rapaz

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  9. Ora aí está uma criança que vai crescer sem preconceito, ou pelo menos está preparada para isso!

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  10. Rabisco:
    É difícil, mas deveríamos fazer sempre esse exercício.

    Renato:
    É difícil fazermos essa avaliação pela rama, mas pelo menos neste aspecto parece estar bem preparado.

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  11. a situação é interessante. mas não estranha. afinal, se as pessoas não complicarem tudo se torna muito simples e normal. deves ter notado que é comum haver casais a fazer nudismo com os filhos, por exemplo. e sempre gente a passar ou a correr e que finge estar só de passagem... - quer dizer, sim, de passagem mas a morrer por ver pilas e mamas...

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