2011/08/30

A banda de culto escocesa - Belle & Sebastian - regressou no ano passado, ao fim de 4 anos, com o álbum Write about love. Ouvi-o (e ainda oiço) vezes sem conta, mas a música que se segue entrou directamente para os meus repeat´s e é, para mim, uma das melhores de 2010.
E hoje, apetecia-me mesmo parar o mundo pela manhã...


I want the world to stop | Belle & Sebastian | Write about love, 2010

2011/08/29

A felicidade é um risco.
Ao som de Happiness (Goldfrapp).
"Se estamos dispostos a dar a nossa vida por alguém, não estaremos dispostos a arriscar a nossa felicidade por esse alguém?"
Traduzindo: será correcto abdicar de parte do tempo que deveria e poderia passar com a minha filha, em prol do que dedico à relação com o meu namorado?
Ou, vendo de outro prisma: se estou disposto a dar a vida por ela, estarei disposto a abdicar da parte da minha felicidade que envolve uma relação amorosa?
Já sei que as respostas serão política e teoricamente correctas, mas o caso prático é este: a meio daquilo a que poderemos chamar "crise existencial", ouvimos uma frase de fim de episódio de uma qualquer série da Fox; reflectimos sobre o assunto; no dia seguinte, de forma bruta e crua (como a própria frase), o Universo dá-nos uma resposta.
Perguntas e respostas, ao som de Universal (Blur).

2011/08/26

No final de uma semana com algumas surpresas agradáveis, e depois de mais uma noite no museu, descobri que, afinal, há grilos na minha rua... (I feel better).
Quinta à noite, ao som de I feel better (Gotye).

2011/08/24

O novo álbum do cantor Belga, Gotye, foi lançado há menos de uma semana e já é considerado um dos melhores do ano. Ouvi o primeiro single de Making Mirrors há dois dias e fiquei fascinado. Somebody that I used to know (Feat. Kimbra), é uma daquelas músicas que, certamente, vai constar dos meus repeat´s. A música é soberba, a voz da cantora neozelandesa Kimbra é muito sedutora, o vídeo é sublime e a capa do CD é lindíssima. É o que me apraz dizer sobre esta pérola recém descoberta.


Somebody that I used to know (Feat. Kimba) | Gotye | Making Mirrors, 2011.

2011/08/23

Na próxima Sexta-feira há festa temática no Trumps. Dress code: shirts off. E porque tenho alguma curiosidade em ir a uma festas destas, convidei três pessoas para me acompanharem: o meu namorado e dois amigos. Um desses amigos recusou quase de imediato, sem grandes justificações, e ainda me disse que eu andava muito gay scene... Os outros dois - mais garotos - ficaram meio-reticentes, e responderam com a mesma frase: "não tenho corpo para isso". Um deles chegou ao extremo de dizer que teria que "deixar de comer a semana toda para ir minimamente decente". Depois do drama existencial inicial, acabaram por dizer os dois que sim: o primeiro, porque nunca diz que não a festas; e o segundo, porque o outro também vai.
Não sei se é por estar bem resolvido com o meu corpo, ou se por ter chegado à idade em que já não dou muita importância a isso, ir em modo shirt off nunca se colocou como problema para mim. Em todo o caso, penso que uma festa destas teria muito mais graça se fosse na praia, noite dentro, apenas de sunga ou calções de banho... e, não querendo ser bairrista, na Caparica há umas praias óptimas para o efeito.
A versão dos Nouvelle Vague/Rui Pragal da Cunha é magistral, mas não dispõe de linque no Youtube, pelo que fica só em intenção).

2011/08/22

Há algumas semanas foi considerado, pela revista People, o homem mais sexy do Mundo.
Ryan Reynolds.


Number one, ao som de Beautiful boy (John Lennon).

2011/08/21

Há dias um amigo meu foi forçado a contar à irmã que é gay.
Tudo começou com ela, supostamente na brincadeira, a questioná-lo sobre o que ele poderia ter no telemóvel, que ela não pudesse ver. Daí à conversa que vou reproduzir de forma livre e abreviada (mais uma vez com o fantasma do Facebook) foi um pulo.

- Queria fazer-te uma pergunta.
- Diz lá.
- Tu és gay?
- Porque é que perguntas isso?
- Porque uma vez te perguntei sobre umas mensagens e uns amigos que tinhas no facebook, e tu reagiste mal... Além disso tens 22 anos e não tens namorada.
- Sim, sou gay. Mas também não tenho namorado, pelo que, não ter namorada não é razão para achares que sou gay.

Concluindo, ela tirou-lhe um peso de cima, e entrou para a lista da irmãs que ficam chateadas por o irmão não lhe ter contado há mais tempo que era gay.
Além disso, este meu amigo, que muito prezo, não se importará que todos os confrontados com a histórica exclamação "tens x anos e não tens namorada..." usem a sua resposta brilhante que, estou certo, desarmará qualquer abelhudo.
Irmãs, ao som de Maninha (Maria Bethânia).

2011/08/18

E amanhã estarei nas Festas do Mar 2011, na baía de Cascais, para assistir ao concerto dos James.

2011/08/17

The Paperboats, a banda luso-britânica que prometa ser umas das revelações do ano. Passaram há uma semana ou duas pela Fnac de Almada, assisti, gostei e trouxe um paperboat de recordação.
(Nota menos positiva para o corte de cabelo - à Paulo Bento - do vocalista Paul).


Curses | The Paperboats  | Surviving the flood, 2011
§1
Tenho um colega de trabalho que sempre me pareceu gay (e o nosso sexto sentido é infalível nestes casos), embora ele faça questão de, em determinadas situações, fazer comentários que pressupõe o contrário.
Hoje regressei de férias, e ele, que também regressava, estava com um ar ainda mais... gay. A novidade, é que hoje ouvi, logo pela manhã, comentários de algumas colegas – que supunha suas amigas – sobre o aspecto (gay) do seu cabelo, sobre o amigo com que foi de férias para o Algarve e sobre as fotos com que ele inundou o Facebook e que alimentavam toda esta "especulação". Os comentários eram detalhados sobre as fotos A e B, e incluíam especulações sórdidas sobre as férias de ambos.
Até simpatizo com o garoto, e fiquei algo chocado com tudo isto, pelo que pondero a hipótese de o chamar à razão um dia destes, embora estejamos longe de ser algo mais do que colegas de trabalho ou de sermos “amigos” no Facebook.

§2
Há dias um amigo (gay) comentou comigo que tinha conhecido um amigo meu do Facebook (também gay); Obviamente eram ambos meus amigos porque estavam no meu Facebook, porque sou pessoas de não ter mais de 60 contactos, e portanto, são todos amigos ou conhecidos muito próximos.
O curioso nesta segunda história, é que mesmo tendo eu poucos contactos no Facebook, isto já aconteceu várias vezes, e a conclusão a que chego sempre é que as pessoas em questão mal se conhecem, e, provavelmente, nunca irão ser amigos ou conhecidos sequer; Partilharam os seus contactos no Facebook apenas porque se conheceram num site gay e porque… sim.
Quando lhes pergunto porque razão isso aconteceu, a resposta geralmente é: "ele convidou e não tive coragem de não aceitar" ou "adiciono depois bloqueio".

Bem, o Facebook não é nada de extraordinário, mas é um perfil com acesso a familiares, amigos, colegas... e portanto não compreendo esta necessidade de alguns (que parecem ser muitos) em o partilhar com qualquer um que acabam de conhecer, ou com qualquer colega de trabalho - quando, na maioria das vezes, ainda nem contaram à família que são gays - e sabendo da visibilidade que terá a lista de contactos e as coisas que se partilham. 
O paradoxo das redes sociais, ao som de These friends of mine (Rosia Thomas).

2011/08/15

Ainda sobre nudismo...
Há uns anos um colega meu contava a forma como tinha conhecido uma namorada numa praia de nudismo na Caparica (suponho que nas imediações da 19).
Já tinham trocado olhares e sorrisos na areia, mas foi na água que... entraram em contacto. Estavam os dois a banhos quando uma onda mais forte os embrulhou e ele levou com um seio dela na cara...
Querem melhor desbloqueador de conversa?
E dou por mim a pensar com seria entre dois gays!
Crónicas da 19, ao som de She´s a girl and i'm a man (Lloyd Cole).
Há dias, na praia 19, fiz nudismo pela primeira vez, e estava eu tranquilamente no banho quando um gajo, que se encontrava a uns 20 ou 30 metros de mim, se foi aproximando e me veio dizer "olá"...
Como não lhe dei conversa e fui para a toalha, voltou a fazer o mesmo na segunda vez que fui ao banho (já de calções), mas desta vez com um "está fria!", no qual já se percebeu o sotaque brasileiro.
Acabámos por ficar os dois em amena cavaqueira à beira-mar, e a conversa até foi bastante interessante.
Mas achei tudo aquilo estranhíssimo, especialmente porque ele estava com um grupo de 6 ou 7 amigos, entre eles um casal com um filho de 8 anos; e parece-me que é preciso ser muito mente-aberta para levarmos crianças daquela idade para uma praia de nudismo, com amigos gays que se afastam do grupo para ir meter conversa com um gajo que está a tomar banho nu...
Serei eu conservador demais?
Crónicas da praia 19, ao som de Beira-mar (Maria Bethânia).

2011/08/11

"De homem, para homem", é um dito ou aforismo que podia ser gay, e agora é também o nome do blogue de um amigo, que acaba de iniciar a sua viagem na blogayesfera.
Bem-vindo e boa viagem.
... em busca , ao som de Homens temporariamente sós (GNR).

2011/08/10

Este ano parece que as sungas estão na moda, e as imediações da praia 19, onde fui nos últimos dias, batem-se os recordes. São os gays e o seu bom gosto.
Mas tem sido difícil encontrar sungas à venda, contudo a semana passada descobri uma marca brasileira (com lojas na Caparica e em Cascais), com as únicas sungas decente que encontrei por estes lados – já que as lojas que vendem calções de banho, estranhamente, não têm sungas. Continuo à busca, mas acho que ainda lá volto...
Na loja de Cascais a empregada (brasileira) comentou que os portugueses não usam sungas e eu ripostei dizendo que este ano estavam na moda... Ela olhou-me desconfiada; e quase lhe sugeri uma ida à praia 19 para ver o panorama - que por sinal não é nada mau, mesmo tendo em conta que há muitos mais gajos de sunga do que de calções ou sem nenhum dos dois...
Excepção à regra é feita aos garotos até 20 e poucos anos que, por "insegurança!" continuam a usar calções compridos com boxers por baixo. É preciso que alguém lhes diga, urgentemente, que aquilo fica horrível.
Provavelmente já existirá um grupo no facebook intitulado “Eu uso boxers por baixo dos calções de banho porque tenho medo de perder o controlo”.
Marcas de sunga , ao som de Eu gosto é do Verão (A fúria do açucar).

2011/08/08

Deve ser da minha mente (às vezes) perversa, mas estas insígnias têm nomes deliciosos :-)



A deliciosa banda sonora da autoria de Alex Turner (Artic Monkeys) para o filme Submarine (Richard Ayoade), para ouvir em repeat.
O filme (que por momentos me fez recordar as histórias de Adrian Mole), é igualmente maravilhoso e recomendável.

 




 









Hiding Tonight | Alex Turner | Submarine (Soundtrack), 2011

2011/08/05

Descobri uma caneca destas na casa da minha irmã.
Fiquei tentado a comprar uma aqui.

Uma das grandes questões que se coloca quando vou de férias com o meu namorado é a escolha do hotel. Cama de casa? Duas cama?...
Em Portugal escolhemos sempre a mesma cadeia de hotéis, onde sabemos que podemos reservar um quarto com cama dupla, para duas pessoas, e fazer um check-in descomplicado, sem ser olhado de cima a baixo.
Para as férias em Madrid, no momento da verdade reservei um quarto com duas camas; e embora tenha sido desagradável, preferi desdramatizar, porque ia estar fora da minha zona de conforto.
Por sinal, o hotel foi uma agradável surpresa, também nesse aspecto (com o senão das duas camas, de que assumi a inteira responsabilidade). 
Deu para perceber que talvez o Mundo esteja a mudar.
Crónicas madrilenas, ao som de Hotel California (The Eagles).
Hoje, enquanto nos preparávamos para uma maratona nocturna no Pavilhão do Conhecimento, a minha flôr-de-estufa apareceu-me com um disco voador de praia amarrado às costa e a dizer: 
"Sou a Capitã América...; enquanto arrumas as coisas, eu vou ali salvar o Mundo."
Super-heróis, ao som de Captain of my soul (Rita Redshoes).

2011/08/04

Tenho aproveitado os dias de férias para por algum cinema em dia e, entre outros, vi estes dois filmes que recomendo.

Christopher and his kind, de Geoffrey Sax (2011), baseado no livro do mesmo título da autoria do Christopher Isherwood. É uma história fascinante sobre as vivências de Isherwood na emancipara vida berlinense do pré-guerra. 
E como grande parte da história se passa na Alemanha, existe um Heinz (Douglas Booth), que justifica a menção, por razões óbvias. 
Visto o filme, percebi porque é que Berlim teve o primeiro Museu Gay do Mundo...



Prayer for Bobby, de Russell Mulcahy (2009), com uma história, lamentavelmente, contemporânea, sobre um garoto de 20 anos cuja família não aceita a sua condição. Um filme altamente recomendável para pais...
Fica aqui a sugestão para o Pedro :-). 




















Linques para download aqui.