(nem era preciso o balão :)

Há uns dias foi ter a uma esplanada com um amigo e com amigos dele; entre os presentes estava um casal com a sua bebé de 2 meses. Estava um fim de tarde muito agradável e a pequena esteve o tempo quase todo "agarrada" ao biberão; e porque o assunto anda um pouco na moda, a mãe comentou que já não tinha leite; o pai acrescentou que agora ela só voltava a mamar quando fosse crescida...

Com aquele comentário, fez-se silêncio por uns segundos e de seguida desenrolou-se o seguinte diálgo:

Amigo: Só se ela for lésbica.

Mãe: Se tiver que ser....

Pai: Se for lésbica fico mais descansado.

Mãe: Se for lésbica que seja a fêmea.

(...)

Entre risos e gargalhadas, no decorrer da conversas, o pai e mãe repetiram os seus últimos comentários...

Que pais de 30 e poucos anos já encarem com naturalidade as possíves orientações sexuais dos filhos, é muito natural, e é muito habitual ouvir comentários similares entre os meus amigos que vão sendo pais.

Que o pai se preocupe apenas se a filha aparece grávida em casa, já é algo alarmante, no contexto de todas as preocupações que temos nos nossos dias.

Que a mãe comente, e reforçe, que prefere que a filha seja uma "lésbica fêmea", é no mínimo hilariante...
Mas gostava de ouvir os comentários de ambos, sobre o mesmo assunto, se um dia forem pais de um rapaz.

Os pais do sec. XXI , ao som de Disse femea (Jorge Palma).