2011/06/14

Este fim-de-semana fui, pela primeira vez, à praia 19. 
Fez lembrar a minha primeira ida, há uns anos, a uma disco gay; Na altura fui com um amigo à descoberta do Trumps, sem saber onde era, e entrámos na primeira disco gay que encontrámos - o Finalmente; Guardo, até hoje, aquela imagem de "enlatado de sardinhas gays". 
Desta vez teve parecenças: depois de procurarmos indicações no Google, fomos de carro até à praia da paragem 17, a partir da qual deveríamos andar a pé, durante 1 km (aproximadamente 15 minutos) até ao destino; Não andámos 500 metros sequer, mas a nudez e os gays já eram tantos que ficámos por ali mesmo; Pelo tempo que caminhámos, acho que, no máximo, devemos ter ficado na praia 17,5 (qual John Malkovich)...
Talvez nem haja muito a dizer sobre o assunto, mas de facto entrámos num "portal" que nos levou a outro Mundo, com a diferença que neste momento sinto-me preparado para isto (e para muito mais); Por isso, achei perfeitamente normal ver gajos a namorar sem qualquer preconceitos, a nudez opcional e assumida, a descontracção e até o olhar descarado de quem nos mira de alto a baixo.
Tudo a nu?  Ainda não foi desta, mas o Verão só agora começou...
Dias de sol, ao som de Sol da Caparica (Peste e Sida).

7 comentários:

  1. Eu costumo ficar pela 17,5/18. Gosto muito porque acho uma praia bastante cosmopolita. Há homens e mulheres gays e hetero, às vezes casais jovens com filhos. Sinto que é um mundo civilizado. Depois há a vantagem de não haver muita gente e, na realidade, ninguém nos chateia com olhares lascivos ou o que seja se não nos aproximarmos das dunas (o portal para outra dimensão).

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  2. Quando ia para esses lados, também costumava ficar antes, no "meio termo", que é muito mais agradável.
    Agora quando vou à praia, vou aqui mais perto, para as chamadas praias de Sintra, sem gays, ou com menos (hehehe) e muito agradáveis.

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  3. não sei se teria coragem... admito

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  4. silvestre:
    A princípio estranhei, mas depois de ter percebido que tinha ficado a meio caminho, partilho da tua leitura.

    pinguim:
    os gays agora estão em todo o lado :p

    Speedy:
    Depois de lá estar percebi que não havia razão para não ter coragem.
    Depois de te iniciares no yôga tvz arranjes coragem :p

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  5. voltarei aqui mais vezes, para ler-te com calma.

    para já: obrigado pelo comentário no meu blog e, em relação à 19: adoro-a. com todos os seus estereótipos (ou não), com todas as suas associações (ou não). é um mundo. e isto chega-lhe.

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  6. Confesso que o olhar alheio me perturba por isso certamente não o faria.
    Até já

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  7. Que saudades que eu tenho de ir a essa praia!
    Eu sou fã do nudismo e durante alguns anos ia para lá com a minha namorada (da altura)! Sou hetero mas nunca tive qualquer preconceito em relação à homossexualidade. Bem pelo contrário! Aliás, o primeiro fim de semana que eu passei com ela na Costa de Caparica (ainda no Inverno), foi juntamente com um casal gay, amigo dela. Curioso, não é?! Arranjei-lhes uns cadernos muito giros, editados pelo grupo de gays e lésbicas do então PSR, e eles estranharam. Até ela ficou de pé atrás. Namorámos à volta de 7 anos e fiquei a conhecer, ao longo desse tempo, vários amigos dela que são gays. Foi muito curioso esse tempo, confesso. Aprendi imenso.

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