Autor: Ricardo (uma outra face)
Tudo o que queria agora era um abraço teu. Não era sexo, não era um beijo. Apenas um abraço, um longo abraço e poder adormecer neles. Sempre me senti tão confortável neles, sentia que nada me podia acontecer.
Não eram como os abraços que dava a mim mesmo antes de adormecer. Esses não me reconfortavam, não me acaloravam como os teus, eram no fundo vazios, mas serviam-me. Não que preenchessem um qualquer vazio que eu não sabia que existia, mas não me deixavam dar conta dele. Até que, apareceste tu e me abraçaste. E agora que não estás aqui dei-me conta desse vazio que estava lá, mas que eu não sentia.
Sabes aquele momento cliché dos filmes românticos em que a protagonista se abraça a ela durante o chuveiro, e se deixa cair até ao fundo da banheira, por ter perdido o seu amor?
Credo, que a parede é fria, quem diria? Mas eu não me importo. E choro e vou-me a baixo.
Afinal é no chuveiro que penso e os meus pensamentos foram dar a ti, a nós, aos teus abraços e agora compreendo a protagonista que eu achava fatalista e terrivelmente melodramática. Mas ao contrário do filme, tu não voltas. E eu levanto-me. Aguento-me. Saio do banho totalmente seco e recomposto. Vou para a cama. Abraço-me e volto a adormecer.
Estes servirão até encontrar os últimos braços, que me darão os abraços que me serão perfeitos. Porque têm de estar por ai, não me podem ter dado a conhecer a felicidade para a ter perdido para sempre.
Não eram como os abraços que dava a mim mesmo antes de adormecer. Esses não me reconfortavam, não me acaloravam como os teus, eram no fundo vazios, mas serviam-me. Não que preenchessem um qualquer vazio que eu não sabia que existia, mas não me deixavam dar conta dele. Até que, apareceste tu e me abraçaste. E agora que não estás aqui dei-me conta desse vazio que estava lá, mas que eu não sentia.
Sabes aquele momento cliché dos filmes românticos em que a protagonista se abraça a ela durante o chuveiro, e se deixa cair até ao fundo da banheira, por ter perdido o seu amor?
Credo, que a parede é fria, quem diria? Mas eu não me importo. E choro e vou-me a baixo.
Afinal é no chuveiro que penso e os meus pensamentos foram dar a ti, a nós, aos teus abraços e agora compreendo a protagonista que eu achava fatalista e terrivelmente melodramática. Mas ao contrário do filme, tu não voltas. E eu levanto-me. Aguento-me. Saio do banho totalmente seco e recomposto. Vou para a cama. Abraço-me e volto a adormecer.
Estes servirão até encontrar os últimos braços, que me darão os abraços que me serão perfeitos. Porque têm de estar por ai, não me podem ter dado a conhecer a felicidade para a ter perdido para sempre.
Para mim neste histórias, aquele abraço é o que ele dá a si mesmo :)
ResponderEliminarE a verdade é que a vida nunca é como nos filmes...
Eu também acho que os abraços 'têm que estar por aí' até porque há alguns que ainda não experimentámos.
ResponderEliminarObrigado a todos :)
ResponderEliminarVim ler cada uma das histórias. Sendo histórias diferentes, todas me deram oportunidade de pensar e, por razões diferentes de todas gostei.
ResponderEliminarAqui fica o meu abraço.