2011/11/01


História #02
Autor: Poeta às vezes

QUERO

Quero libertar-me dos deuses
Não ter medo da tempestade
E equilibrar-me na espuma branca do nosso mar!

Quero olvidar fantasmas
Navegar de vela desfraldada
Só com a ajuda do teu sorriso!

Quero pôr termo ao meu circo
Largar aplausos de multidões
E isolar-me lentamente na tua vertigem!

Quero amparar-me nos teus silêncios
Romper o dique das minhas lágrimas
E beijar o doce prazer do teu olhar!

Quero abraçar-te
Envolver-te no meu cansaço
Recusar ilusões efémeras e perenes angústias!

Quero dar-te o que me resta
E que por tão frágil me deixaram:
A loucura da minha sombra,
E a força brutal de um grito sufocado!!

5 comentários:

  1. A poesia nunca foi de todo meu forte. Falha grave...

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  2. E querer é poder ;)

    Gostei muito do:
    "Navegar de vela desfraldada
    Só com a ajuda do teu sorriso!"

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  3. Psi
    isso cura-se com a leitura de uns poemas do Eugénio de Andrade, da Sophia e do Pessoa, claro.
    E aposto que irias adorar o António Botto.

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  4. acho o poema lindo...mas no meu entender leigo, isto é um belo poema de amor.

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  5. É o único poema que vi no concuso até agora.
    Boa estruturação e bom vocabulário, não me pareceu que estivesse às três pancadas.

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