Autor: Rosa Carioca (pensamentos e sentimentos)
Era o seu casamento. Uma cerimónia muito simples, na presença do representante legal do cartório, mais uma mão cheia de parentes; uns em comunhão com a sua alegria; outros, nem por isso…
Enquanto o senhor do cartório falava sobre a importância do “contrato” que se celebrava, muita coisa passava pela cabeça dela.
Ela já tinha perdido o seu pai. Já tinha sofrido imensas decepções de pessoas que julgava amigas.
Ela já tinha vivido uma guerra e inúmeras vezes foi forçada a adaptar-se a novas situações, diversas escolas, empregos, países.
Ela já tinha sofrido uma grande desilusão amorosa e, agora, casava com um homem, divorciado, e com o qual namorava a três meses.
Estaria a ser precipitada? Deveria conhecê-lo melhor? Depois de tanto tempo vivendo livre e independente, conseguiria partilhar o seu dia a dia?
No meio de tantos pensamentos, a cerimónia chega ao fim.
Trocam-se as alianças. Sela-se com um beijo. Começam os cumprimentos dos presentes.
A mãe dela, feliz e emocionada, abraça-a e diz-lhe ao ouvido: - Teu pai está feliz, por ti.
Uma das cunhadas faz uma subtil observação: - Vamos lá ver se é desta…
A certa altura uma criança, uma menininha de três anos, também lhe dá um abraço.
Ela sente-se protegida por dois bracinhos. Dois pequenos bracinhos que, através de um abraço, conseguem transmitir-lhe uma enorme paz, uma feliz harmonia, uma grande certeza que a vida pode oferecer-nos momentos muito felizes. Hoje, mesmo já passados nove anos, ela lembra-se de como soube bem AQUELE ABRAÇO.
Enquanto o senhor do cartório falava sobre a importância do “contrato” que se celebrava, muita coisa passava pela cabeça dela.
Ela já tinha perdido o seu pai. Já tinha sofrido imensas decepções de pessoas que julgava amigas.
Ela já tinha vivido uma guerra e inúmeras vezes foi forçada a adaptar-se a novas situações, diversas escolas, empregos, países.
Ela já tinha sofrido uma grande desilusão amorosa e, agora, casava com um homem, divorciado, e com o qual namorava a três meses.
Estaria a ser precipitada? Deveria conhecê-lo melhor? Depois de tanto tempo vivendo livre e independente, conseguiria partilhar o seu dia a dia?
No meio de tantos pensamentos, a cerimónia chega ao fim.
Trocam-se as alianças. Sela-se com um beijo. Começam os cumprimentos dos presentes.
A mãe dela, feliz e emocionada, abraça-a e diz-lhe ao ouvido: - Teu pai está feliz, por ti.
Uma das cunhadas faz uma subtil observação: - Vamos lá ver se é desta…
A certa altura uma criança, uma menininha de três anos, também lhe dá um abraço.
Ela sente-se protegida por dois bracinhos. Dois pequenos bracinhos que, através de um abraço, conseguem transmitir-lhe uma enorme paz, uma feliz harmonia, uma grande certeza que a vida pode oferecer-nos momentos muito felizes. Hoje, mesmo já passados nove anos, ela lembra-se de como soube bem AQUELE ABRAÇO.
Os abraços das crianças são muito verdadeiros e com muita ternura. São aqueles que mais me enchem a alma :)
ResponderEliminarObrigada pela oportunidade da partilha.
ResponderEliminar@Rosa Carioca
ResponderEliminarEu é que agradeço a participação. Bem-vinda :)
Gostei :)
ResponderEliminaro abraço dá forças, ânimo, amor, recebemos tudo nele :)
ResponderEliminarbelíssima história.
Rosa, gostei muito, talvez por ser diferente.
ResponderEliminarUm abraço é sempre um abraço mas abraçar uma criança é sempre algo mais...especial. ^^
ResponderEliminarVim ler cada uma das histórias. Sendo histórias diferentes, todas me deram oportunidade de pensar e, por razões diferentes de todas gostei.
ResponderEliminarAqui fica o meu abraço.