The xx.

O trio britânico voltou com o novo álbum, "Coexist". "Angel", é o single que se segue. O álbum é lançado a 10 de setembro.

Há dias apercebi-me que um amigo tinha eliminado a sua conta de facebook. Fiquei preocupado, perguntei o que se passava e ele respondeu que só o tinha eliminado aqueles dias porque estava de férias, sem acesso à net e não podia controlar os comentários.
Parece que, este verão, algumas figuras públicas fizeram o mesmo.

Será só de mim ou isto soa a "drama queen"?

Já tinha percebido que algumas pessoas respiram e estão no facebook, alternadamente, mas não imaginava que o estado de dependência chegasse ao ponto de não sobreviverem a uns parcos dias de férias sem fazerem gestão de likes e comentários.

Se criamos redes de contactos e não nos preocupamos com quem faz parte delas, com quem nos segue e com aquilo que partilhamos quotidianamente, então julgo que também não nos deveríamos preocupar com a liberdade de expressão dos mesmos.

Eu vou acampar uns dias, e faço questão de não levar a banda larga nem o pc... mas o facebook e o blogue continuam online :)

On/off , ao som de Online (Brainstorm).

Duas senhora junto à prateleira dos iogurtes do Pingo Doce:
- Então, e o seu filho já está amparado?
- (risos) Se calhar está mais amparado que muitos...
Ao som de Ouvi dizer (Ornatos violeta).

Mais um rapaz dos perfumes.
O divo David Miller, para o Tous man sport.

"Até ao rabo, tudo é touro."
Dito espanhol (que podia ser) gay.

Estas férias tenho andado mais pela piscina (não naquela que merecia :p), e numa destas tardes encontrei por lá um amigo. Andava eu armado em Tom Daley (naturalmente por causa do bronze que ganhei, porque os saltos mais pareciam os "chapões" de Stephan Feck) quando ele comentou que desde gaiato tinha medo de mergulhar de cabeça, porque atirava-se de cabeça para todo o lado, e um dia embateu com a dita no fundo de uma piscina de pouca profundidade...

Bela metáfora sobre a vida, pensei eu:

Atiramos-nos de cabeça nas relações, pensamos que é o maior tanque de água do mundo, mas embatemos violentamente no fundo (porque afinal era só um espelho-de-água) e depois demoramos uma eternidade até conseguirmos saltar de novo do bloco.

A metáfora da cabeçada, ao som de Dá um mergulho (Xutos & Pontapés).

Aimee Mann.
"Charmer", o novo álbum, chega dentro de semanas e este é o primeiro single.
O vídeo conta com a presença de Laura Linney no papel de Aimee-robot.

Já fui...

... ao Pedro Miguel

Hoje é dia de ir.

E, como diria aquele senhor, já lá fui muito feliz, numa praiazinha deserta, numa noite de lua cheia, com vista para a ilha da frente.

Pérolas da toponímia, ao som de Conquistador (Da Vinci).

Ouvi dizer que "a mão do Homem destrói tudo".
Ao som de Ouvi dizer (Ornatos violeta).
*Numa conversa sobre dedadas em panelas de cobre.

Diz-se que de Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas há dias dei de caras com mais um rapaz dos perfumes, catalão, de seu nome Gerard Sallas, num anúncio do RV PURE do Roberto Verino.
Afinal de Espanha podem vir boas lufadas de ar fresco :-)

"O que leva muito, leva pouco."
Dito (que podia ser) gay.

Num anúncio da Vodafone checa, estes 3 bombeiros dizem-se especialistas nos dados que queimarmos... Eu nem sou Vodafone, mas fiquei com vontade de queimar dados...

Em alternativa poderia arranjar um gajo.

 

Jens Lekman

Depois do EP de 2011, o cantor e compositor sueco, regressou com o álbum "I Know What Love Isn't" homónimo do single que se segue.

... e adoro a forma como ele canta o amor.

Talvez não expresse por aqui de forma evidente o meu lado ilhéu, mas ele está sempre cá. E porque hoje o dia foi algo chuvoso, triste e solitário, senti-me de novo "com a insularidade agarrada ao corpo"* e saudades daquelas ilhas desconhecidas.

No passado domingo até bebi um gin "naquele bar", mas hoje apeteceu-me espécies, queijadas (da Graciosa), angelica, bolo de milho, molha de carne, massa sovada, araçais, kima... e até Além Mar.

Ao som de um hino, com dedicatória para todos os coriscos que por aqui passam.

*palavras roubadas a uma ilhoa

Com a insularidade agarrada ao corpo, ao som de Peter's (Trovante).

Sempre encarei a palavra “amigo” com alguma parcimónia.

Quando chamo “amigo” é porque o considero, e enquanto não é, deixo lá todas as minha barreiras, até que se faça o percurso temporal e de acontecimentos que justifique a mudança.

E porque acredito cada vez menos em coisas instantâneas, nestes últimos tempos tenho investido em amizades com amigos/colegas/conhecidos de longa data ou de hà 1 ou 2 anos (e preferencialmente mais próximos da minha idade, ressalvando excepções).

A este propósito, tenho-me lembrado de uma piada que ouvi há muitos anos num stand up:

“Se hoje em dia podemos comprar quase tudo em pó e basta juntar-lhe água, então como será quando inventarem a água em pó?”

Talvez esta piada-metáfora resuma e explique que não vale a pena pensar em relacionamentos instantâneos (de amizade ou outros), porque não haverá mais nada para lhes juntar nem os poderemos juntar a nada; E a resposta até parece algo bíblica: o que vier em pó, em pó ficará.

Num dia de chuva, deitado no sofá, ao som de These friends of mine (Rosie Thomas).

Helen Gurley Brown, morreu ontem, com 90 anos.

Ex-editora da Cosmopolitan, nos anos 60 escreveu o livro "Sexo e a rapariga solteira", e ficou célebre pela frase “as boas raparigas vão para o céu, as más vão para todo o lado”.

Como li algures por aí, está-se mesmo a ver para onde ela terá ido :-)

Ao som de Alibi (Xana), do álbum "As meninas boas vão para o céu, as más para toda a parte".

Ouvi dizer que: "As melhores coisas da nossa vida acontecem quando estamos offline".

Ao som de Ouvi dizer (Ornatos violeta).

*Concordo. Não desfazendo nos momentos divertidíssimos que o A. me tem proporcionado no msn :p

"Cada panela tem seu testo."
Dito (que podia ser) gay.

Se é para ter azar no amor, que ao menos ganhasse o euromilhões; mas com o azar que tenho ao jogo, era suposto ser feliz no amor.
Ao som de Shell games (Bright eyes).

O K. já cumpriu a sua missão no desafio the book of distance ao escrever a história da letra S (só).
Os participantes têm sido escolhidos a dedo, e desta vez não foi excepção. Os amigos João & Luís, da Index, são os eleitos para escrever a história da letra T.
Em dose dupla, desejo-lhes as boas-vindas ao mundo da distância :-)
Vamos ficar a aguardar novidades e, naturalmente, a seguir o seu blogue, para saber o que eles nos contarão.

Raveonettes.
"Observator" é o novo album da dupla formado por Sune Rose Wagner e Sharin Foo. "She Owns the Streets" é o primeiro single, e dá mesmo vontade de dançar. Adorei.

Já fui...

... à Ilha do Pessegueiro

Hoje é dia de ir.

Afinal temos um país rico em ilhas e, este fim-de-semana, à passagem por esta ilha eternizada no poema de Carlos T, a minha dirty mind ligou-se a veio-me à memória uma não menos célebre expressão: "esgalhar o pessegueiro". Só boas sugestões para o fim-de-semana. :-)

Pérolas da toponímia, ao som de Conquistador (Da Vinci).

Disseram-me que, depois de uma relação acabar aquelas duas pessoas não voltariam a ter uma grande proximidade; que até seria normal que voltassem a falar, mas apenas na perspectiva de “saber da pessoa”.

"Saber da pessoa" começa por ser uma expressão que me soa estranha. Pessoalmente não vejo qual o interesse de “saber de alguém”, se o ponto de partida for sempre e apenas esse, e em particular se com essa alguém existiu uma grande proximidade que por alguma razão se viu gorada.

Quando conheço alguém também não faço nenhuma espécie de triagem de Manchester, catalogando os novos conhecidos entre pessoas com quem pretendo ter um relacionamento próximo e pessoas das quais apenas vou querer “saber da pessoa”. Da mesma forma, quando me reaproximo de alguém, ou deixo que se tentem reaproximar de mim, faço-o de forma consciente e de coração aberto.

Perante isto, ando com a sensação que vejo o “mundo” de forma diferente de muitas pessoas à minha volta, e fico na dúvida se estou a olhar ou a ver, mas o mundo continua a parecer-me a atirar para o redondo.

Às avessas, ao som de O mundo ao contrário (Xutos e pontapés).

Chamem-lhe espírito olímpico.
Eu tenho o M. Phelps e o U. Bolt no topo da lista dos atletas que mais admiro. Por isso não resisti a estas imagens do Phelps com a Bar Rafaeli, que nos últimos dias têm dado que falar, embora o registo já tenha sido feito há uns meses para a Sportsillustrated.

E embora eu quisesse muito um nadador olímpico, julgo que, perante o cenário, até aceitava o pack :-)

 

Ouvi dizer que: "Hoje em dia qualquer sitio é gay-friendly".

O Mundo arco-íris, o som de Ouvi dizer (Ornatos violeta).

"Não me largam a braguilha."
Expressão (que podia ser) gay.

Li por aí num blogue que não podemos ser a locomotiva de algumas amizades/relações. Partilho a desilusão.

E como há muito tempo não tinha um fim-de-semana só para mim, decidi ir acampar sozinho, algures na Costa Alentejana, para olhar o Mundo azul à minha frente e ver um pôr-do-sol sentado numa falésia.

Sem convite, um amigo fez-se de convidado, propôs o destino e aqui vamos.

Rumo a Porto Covo.

Com falésias, mas sem laranjas, ao som de Porto Covo (Rui Veloso).

Calexico.

"Para" é o primeiro single de "Algiers", o novo álbum da banda do Arizona, que será lançado a 11 de setembro.

Promete :-)

Nunca gostei muita da expressão "sai do armário" e julgo que isso me levou a desenhar esta t-shirt, há já uns anos.

Ao som de Pretty dress (Rosie Thomas).