Autor: Weasley (Deleted Scenes)
OS SALTIMBANCOS
Um dia escrevo-te uma carta, com a letra mais cuidada que os meus dedos já pariram, de poucas linhas, para teres tempo de a ler.
Seria um convite formal, para que juntos nos aventurássemos a percorrer os telhados destas casas que avisto, decoradas com fé e luzes multicolores.
De sobretudo e cachecol, intrépidos íamos saltando, silenciosos como felinos, pelos tijolos insidiosos, com a adrenalina a pulsar na carótida. De coração apavorado, páro, paramos, digo-te aos olhos, se estiveres para cair, agarra-te a mim, assim caímos os dois, tu respondes és tonto, sorrio e abano a cabeça, tu não entendes, és a minha fraqueza, avanças para mim, de braços abertos, mas escorregas, o pé direito a ser arrastado, a minha respiração cessa e lanço-te um braço, agarro-te, puxo-te contra mim, sinto a tua alma a palpitar.
Envolves-me.
Ali ficamos, por momentos ronda um pássaro, piando, talvez faminto, talvez confuso, enquanto esvoaça para longe, assalta-nos um vento gélido, e eu abraço-te com força, e tu abraças-me com mais força ainda. Enfraqueço o meu abraço, elevo a mão aos teus cabelos, pressiono o calor da tua nuca, junto os meus lábios aos teus.
Já só há noite, mas uma noite com vários sóis a fazer de lareira, ocultos pelas pálpebras, ardem na tua boca.
Despertamos e, de novo, existem os tijolos, as casas, as luzes, o frio.
Existes tu, a esperar por mim, existe a minha mão, ainda nos teus cabelos, e eu digo-te Lle naa vanima, ruboriza-se o teu rosto, não o distingo, mas conheço o teu corpo, pegas na minha mão e juntas-lhe um beijo. Continuamos a jornada, olha o céu, reparas tu, eu olho o céu e chovem luzes, rastos intermitentes, os meteoros presentes de deus.
Sentamo-nos no telhado menos íngreme à vista, retiro a manta da mochila, tapamo-nos, os braços a ancorar os ombros.
Como a destruição pode ser tão bela, sussurro, enquanto miramos o espetáculo, não me destruas, tens medo?, desde o princípio, não entendo... (não entendes...) já pediste um desejo, pedi todos, pedi a tua companhia para sempre, para sempre?, para sempre, assim destróis a minha liberdade, a tua liberdade..., sorris e eu fico a amar-te com frio.
Erguemo-nos, preparados para mais uns saltos, e aos tropeções e às risadas, fomos largando rebuçados nas chaminés sem fumo, o medo de te perder a pesar-me em cada passo.
De sobretudo e cachecol, intrépidos íamos saltando, silenciosos como felinos, pelos tijolos insidiosos, com a adrenalina a pulsar na carótida. De coração apavorado, páro, paramos, digo-te aos olhos, se estiveres para cair, agarra-te a mim, assim caímos os dois, tu respondes és tonto, sorrio e abano a cabeça, tu não entendes, és a minha fraqueza, avanças para mim, de braços abertos, mas escorregas, o pé direito a ser arrastado, a minha respiração cessa e lanço-te um braço, agarro-te, puxo-te contra mim, sinto a tua alma a palpitar.
Envolves-me.
Ali ficamos, por momentos ronda um pássaro, piando, talvez faminto, talvez confuso, enquanto esvoaça para longe, assalta-nos um vento gélido, e eu abraço-te com força, e tu abraças-me com mais força ainda. Enfraqueço o meu abraço, elevo a mão aos teus cabelos, pressiono o calor da tua nuca, junto os meus lábios aos teus.
Já só há noite, mas uma noite com vários sóis a fazer de lareira, ocultos pelas pálpebras, ardem na tua boca.
Despertamos e, de novo, existem os tijolos, as casas, as luzes, o frio.
Existes tu, a esperar por mim, existe a minha mão, ainda nos teus cabelos, e eu digo-te Lle naa vanima, ruboriza-se o teu rosto, não o distingo, mas conheço o teu corpo, pegas na minha mão e juntas-lhe um beijo. Continuamos a jornada, olha o céu, reparas tu, eu olho o céu e chovem luzes, rastos intermitentes, os meteoros presentes de deus.
Sentamo-nos no telhado menos íngreme à vista, retiro a manta da mochila, tapamo-nos, os braços a ancorar os ombros.
Como a destruição pode ser tão bela, sussurro, enquanto miramos o espetáculo, não me destruas, tens medo?, desde o princípio, não entendo... (não entendes...) já pediste um desejo, pedi todos, pedi a tua companhia para sempre, para sempre?, para sempre, assim destróis a minha liberdade, a tua liberdade..., sorris e eu fico a amar-te com frio.
Erguemo-nos, preparados para mais uns saltos, e aos tropeções e às risadas, fomos largando rebuçados nas chaminés sem fumo, o medo de te perder a pesar-me em cada passo.
Este conto, bem como outros, tem mais de 250 palavras = DESCLASSIFICAÇÃO (a meu ver)
ResponderEliminarPosso ensinar-te a ler um regulamento se quiseres.
EliminarBah enfim, só historiazinhas ridículas mesmo em concursos onde nem se cumprem os regulamentos! Só amorzinho e luzinhas de Natal e bolinhos e renas e não sei mais o quê! Cansei! XAU!
EliminarPelo menos desta vez não é acusação de plágio lol
EliminarXau
Viva, Bom dia!
EliminarHugo,
Tenho a certeza de que o Sad Eyes e os outros participantes agradecem a tua preocupação quanto ao cumprimento das regras do concurso. Obrigado por nos lembrares que as regras existem e devem ser cumpridas.
No e-mail que enviei ao anfitrião, alertei-o sobre esse facto e comuniquei-lhe que entendia se ele não aceitasse :)
Quanto às 'historiazinhas ridículas', sim, concordo que neste caso é uma 'história ridícula'... porque o amor é ridículo e faz-nos escrever coisas ridículas :)
Obrigado, também, por juntares bolinhos à história, tenho a certeza que as personagens vão ficar mais confortadas e satisfeitas.
Se forem renas como as do Pai Natal, são também uma boa adição. Assim, em vez de saltar de telhado em telhado, vão poder voar para o infinito e mais além :D
Se calhar, Hugo, já não vais ler isto, foste embora e estás cansado. De qualquer das maneiras, espero que tenhas um feliz natal! :D
O que a falta de sexo faz a uma pessoa.
EliminarPlease... Haja uma alma caridosa que acabe com aquele sofrimento.
Ahahahahahaha! Alex, não podias ter estado melhor!!! :D
EliminarMuito nem Alex. Mas eu diria que é mais falta de amor :)
EliminarWeasley, ri demais com o teu comentário...
EliminarEnfim...valham-nos dois Pais Natal apaixonados...
ResponderEliminarDois Pais Natal ridículos apaixonados... :)
EliminarO "Enfim" não era para a tua história, que está muito conseguida.
EliminarÉ óbvio para o que era...
Olá João.
EliminarEu percebi.
Só acho imensa graça à palavra 'ridículo'. Mesmo!
Obrigado pelos comentários :-)
tb me sentei nos telhados com vocês, assim tipo voyeusse, não levem a mal... :)
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EliminarSe trouxeres rabanadas e vinho verde, podes juntar-te e ver os meteoros =P
Devo dizer que gostei imenso e que este conto entrou directamente para o meu top. A escolha avizinha-se difícil.
ResponderEliminarAbraço.
Eu fico contente pela tua valorização :)
EliminarAbraço!
Uma das melhores histórias de Natal que já li.
ResponderEliminarPerfeito! ^^
Tão simpático, Kuma. :)
EliminarNice! =P
ResponderEliminarEu também gostei do teu texto!
defeito meu, muitas vezes não sei o que escrever nos textos que gosto...
Adorei
ResponderEliminareu gostei! :)
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