Autor: PS (Fragmentos)
UMA DANÇA INESPERADA
Era chocolate quente. Esse era o aroma que se infiltrou em mim quando me beijaste. Um trago desse delicioso líquido que se difundiu, que me aqueceu, que me reconfortou; uma pitada de canela misturada com um travo de limão que me fez desejar; umas gotas de essência de baunilha que me ajudaram a ver mais além do que mostravas.
Era de tarde, uma dessas tardes escuras e chuvosas de Inverno onde o vento de Natal soprava e nos fustigava, quase como que lançando-nos para os braços um do outro.
Sob um guarda-chuva, chegaste mais perto e olhaste-me com esse teu olhar cor de cacau. Deixámos que os nossos corpos se tocassem, primeiro com um beijo, lento que se tornou rápido e frenético; depois com caricias e por fim com um abraço.
Sussurraste-me ao ouvido: “isto não é uma declaração, é um aviso” ao mesmo tempo que entrelaçavas os teus dedos nos meus, como uma promessa silenciosa. Todo o meu interior estremeceu, todo eu me distendi e me comprimi. Não sabia se era um sonho, uma realidade paralela, um milagre de Natal. Foi repentino, lindo e fugaz tal como uma melodia inesperada que nos faz palpitar convulsivamente o coração e nos provoca calafrios.
Sempre disse que, neste baile que é a Vida, não somos mais que sombras que deslizam pelo salão, rodopiando sem parar; e que assim será, até que encontremos alguém com quem dançar quando o som do piano cessar e quando, no silêncio, apenas o bater dos nossos corações ditar o compasso. Por isso, pergunto-te: Dás-me a honra desta dança?
Era chocolate quente. Esse era o aroma que se infiltrou em mim quando me beijaste. Um trago desse delicioso líquido que se difundiu, que me aqueceu, que me reconfortou; uma pitada de canela misturada com um travo de limão que me fez desejar; umas gotas de essência de baunilha que me ajudaram a ver mais além do que mostravas.
Era de tarde, uma dessas tardes escuras e chuvosas de Inverno onde o vento de Natal soprava e nos fustigava, quase como que lançando-nos para os braços um do outro.
Sob um guarda-chuva, chegaste mais perto e olhaste-me com esse teu olhar cor de cacau. Deixámos que os nossos corpos se tocassem, primeiro com um beijo, lento que se tornou rápido e frenético; depois com caricias e por fim com um abraço.
Sussurraste-me ao ouvido: “isto não é uma declaração, é um aviso” ao mesmo tempo que entrelaçavas os teus dedos nos meus, como uma promessa silenciosa. Todo o meu interior estremeceu, todo eu me distendi e me comprimi. Não sabia se era um sonho, uma realidade paralela, um milagre de Natal. Foi repentino, lindo e fugaz tal como uma melodia inesperada que nos faz palpitar convulsivamente o coração e nos provoca calafrios.
Sempre disse que, neste baile que é a Vida, não somos mais que sombras que deslizam pelo salão, rodopiando sem parar; e que assim será, até que encontremos alguém com quem dançar quando o som do piano cessar e quando, no silêncio, apenas o bater dos nossos corações ditar o compasso. Por isso, pergunto-te: Dás-me a honra desta dança?
Achei lindo :)
ResponderEliminarNo inverno fico rendido ao chocolate quente e ficaria certamente rendido a esse beijo também :)
Abc e bem vindo ao Pixel :)
Muito obrigado :D
Eliminartambém o acho. e bem escrito. não vai ser fácil a votação.
ResponderEliminarMuito obrigado :)
EliminarAdorei! Está no meu top3! Sem dúvidas. Ainda por cima reflecte a escrita que gosto de ver desenhada.
ResponderEliminarMuitos Parabéns!
Ps. Vai ser um cabo dos trabalhos para votar LOLOL
Muito obrigado :D
EliminarÉ um texto muito amoroso e muito bem escrito e estruturado.
ResponderEliminarParabéns ao autor
Muito obrigado :)
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