Autor: # o meu eu aprisionado (# o meu eu aprisionado)
INDO PELA RUA PERDI-ME NO TEU OLHAR (...)
Saí do trabalho e desci a rua íngreme, a caminho da estação. O meu pensamento vagueava na espectativa de mais uma ceia junto da família, que me aguarda na casa da aldeia. Entre os passos e as luzes da noite gélida, cruzo-me com um olhar profundo, que se fixa em mim, como se já fizéssemos parte integrante um do outro.
Sem que alguma palavra fosse pronunciada, prendi-me no azul dos teus olhos, marcados num rosto preenchido pela barba, que me impediam de desviar o pensamento. Subtilmente ecoou dos teus lábios um … Olá! Que me fez rasgar um sorriso tímido, com um perverso desejo de te beijar. Compartilhamos a emoção e o desejo transformou-se em experiência. Aproximaste-te da minha boca e suavemente, sentimo-nos, enquanto as mãos percorriam os nossos corpos acariciando, com um toque delicado, os rostos arrefecidos pela noite.
Sem que nos impuséssemos algum limite, beijamo-nos, consumando um abraço profundo e reconfortante, em que me senti quente e esqueci por minutos o frio que nos envolvia. Senti o teu respirar ténue pelo meu pescoço, provocando-me um arrepio de satisfação.
Cingi-me ao teu perfume que queria gravar na minha memória, para que me acompanhasse na viagem até casa.
Em tom de despedida, escutei e absorvi as tuas palavras (…) acabamos de nos conhecer e já és especial para mim, tem um Feliz Natal
Sem que alguma palavra fosse pronunciada, prendi-me no azul dos teus olhos, marcados num rosto preenchido pela barba, que me impediam de desviar o pensamento. Subtilmente ecoou dos teus lábios um … Olá! Que me fez rasgar um sorriso tímido, com um perverso desejo de te beijar. Compartilhamos a emoção e o desejo transformou-se em experiência. Aproximaste-te da minha boca e suavemente, sentimo-nos, enquanto as mãos percorriam os nossos corpos acariciando, com um toque delicado, os rostos arrefecidos pela noite.
Sem que nos impuséssemos algum limite, beijamo-nos, consumando um abraço profundo e reconfortante, em que me senti quente e esqueci por minutos o frio que nos envolvia. Senti o teu respirar ténue pelo meu pescoço, provocando-me um arrepio de satisfação.
Cingi-me ao teu perfume que queria gravar na minha memória, para que me acompanhasse na viagem até casa.
Em tom de despedida, escutei e absorvi as tuas palavras (…) acabamos de nos conhecer e já és especial para mim, tem um Feliz Natal
:) não conhecia, mas que bonita história.
ResponderEliminarO amor à primeira vista, geralmente é fulminante...no bom sentido é claro. Gostei =)
ResponderEliminarEu também acredito no amor à primeira vista :)
ResponderEliminarabc
Eu não sei se acredito, mas apeteceu-me escrever sobre isso. Talvezum dia me aconteça, a descer a Rua dos Clérigos #dream
ResponderEliminarabraço
...ou a saíres da estação de São Bento! :P
Eliminarsem dúvida um belo ponto de partida e de chegada :)
EliminarO amor acontece quando menos se espera! ;)
ResponderEliminarGostei do fim indefinido... será que se vão voltar a encontrar? será que se vão amar? será...?
ResponderEliminarEu não acredito no amor à primeira vista, mas sim num certo encantamento...
ResponderEliminarÉ o que sucede nesta história.